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Evento “Elas no Campo 2018” discute sucessão no agronegócio

logo-Elas no CampoO processo de sucessão no comando das empresas familiares será abordado na primeira edição do encontro “Elas no Campo 2018“, que será realizado no dia 15 de junho, em Cuiabá.

O evento conta com a participação de especialistas e profissionais de renome na área para palestras, rodas de debate e apresentação de cases de sucesso, tendo como diretriz o protagonismo feminino no agronegócio. Diretora executiva do Grupo Valure, a coach e mentora de gestão Lorena Lacerda, será a mediadora dos painéis “Governança e Sucessão no Agronegócio: uma visão feminina“ e “Os desafios da Gestão no Agronegócio“.

Lorena destaca que no agronegócio um dos principais desafios na sucessão das empresas é o fato do fundador estar muito ligado ao negócio, principalmente no processo produtivo. “Por isso, ele pensa que quem vai sucedê-lo também tem que ter este vínculo de proximidade com o processo produtivo, mas nem sempre é o que as mulheres querem ou possuem“, explica a coach.

Ela pontua que, de maneira geral, esta visão traz mais um desafio para que as mulheres se desenvolvam para a sucessão das empresas do segmento. “Os produtores ainda enxergam o negócio deles como viam antes, ainda que hoje ele já seja uma média empresa, com complexidade de gestão. Isso limita o processo de sucessão, que acaba não sendo visto como algo prioritário“, diz Lorena.

O atual momento de muitas destas empresas, pontua a diretora do Grupo Valure, é o de transição entre as gerações. O grande problema é que as limitações impostas pelo foco no processo produtivo, na visão do “ano-safra“, atrasaram o processo que é de longo prazo.

“Você não prepara um sucessor em um ou dois anos; você prepara em cinco anos. Este tem sido o grande ponto. Muitos fundadores de empresas do agronegócio estão neste momento querendo fazer a sucessão, mas não começaram o processo quando deveriam e, portanto, não possuem sucessores preparados na família“, destacou Lorena.

GOVERNANÇA ” Uma das formas de assegurar um processo sucessório estruturado e tranquilo é a definição de um modelo de governança na empresa, que cria, entre outras coisas, órgãos de decisão que podem abrigar os membros da família, por exemplo. “Quando você estabelece esta estrutura de governança é possível alocar a família de maneira mais produtiva para o
negócio, para que a família contribua com sua visão para os negócios de maneira produtiva“, explica Lorena.

Neste sentido, um documento importante é o acordo de sócios, que define, entre outras coisas, os critérios de entrada nas operações da empresa por membros da família. “É preciso estabelecer este sistema de decisão que oriente a empresa para que ela continue seu processo de crescimento e desenvolvimento de forma sustentavel“.

PANORAMA ” Segundo dados de uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), que antecede o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três propriedades rurais no país possui mulheres em cargos de comando. Há cinco anos, elas representavam apenas 10%.

O estudo ressalta que, quando não são as principais responsáveis pelas propriedades, elas atuam como administradoras, dividem as atividades com alguém da família ou estão sendo preparadas para assumir essas funções. O levantamento foi realizado ao longo de 2017 com 2.090 agricultores e 717 pecuaristas de 15 Estados.

ELAS NO CAMPO 2018 ” O encontro “Elas no Campo 2018“ é uma realização do Grupo Valure, da Fundação Dom Cabral (FDC) e da Agro Marketing Mix. No dia 15 de junho, o evento se iniciará às 8h e segue até às 18, no Gran Odara, em Cuiabá.

Vale destacar que a lucratividade do evento será revertida para projetos sociais. Mais informações pelo contato (65) 3318-2600 ou pelo site www.elasnocampo.com.br

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