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Cooxupé investe na participação do grão brasileiro no mercado internacional

 

A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé corresponde em 15% a produção de café arábica no Brasil e em 22% no estado de Minas Gerais. Mais de 70% do café recebido pela Cooxupé é exportado para 40 países

 

Foto Scaff Junior
Foto Scaff Junior

Para elevar a participação do grão brasileiro no mercado internacional, a Cooxupé vem realizando investimentos em estrutura e tecnologia para garantir o fornecimento de café com total segurança na comercialização, às diferentes necessidades do mercado.

A Cooxupé mantém cinco usinas de preparo do café distribuídas em Guaxupé (MG), onde estão a matriz da cooperativa e o Complexo Industrial Japy (empreendimento de onde sai a maioria dos contêineres para embarque no Porto de Santos); Monte Carmelo; Poços de Caldas e Piumhi.

Toda essa estrutura ” armazenagem e processo industrial do café – oferece à cooperativa a capacidade de preparar 22 mil sacas de café por dia, enquanto que os armazéns são capazes de armazenar em bags e a granel o equivalente a 6,12 milhões de sacas. Os investimentos somam mais de R$ 100 milhões.

Logística

Além de receber o café arábica a granel, ação estimulada pela Cooxupé que beneficiou cafeicultores e a cadeia produtiva do setor com uma nova logística por meio da granelização, a cooperativa está de olho nas exportações: o embarque do grão por meio de bags, no Complexo Japy.

Comparado às sacarias, o processo é mais vantajoso ao importador, pois, além de reduzir custos, eleva a capacidade de 20 mil quilos de café nos contêineres, contra 19.175 quilos suportados pelas sacas.

A cooperativa ainda ampliou no Complexo a área do pulmão de contêiner de quatro mil para 12 mil metros quadrados e fez aquisições de novos equipamentos eletrônicos que elevam a capacidade de produção para 10 mil sacas/dia, além de investimentos no controle de pó do processo industrial, trazendo mais qualidade ao café exportado.

Em Monte Carmelo, núcleo responsável pelo recebimento de 30% do café comercializado pela cooperativa, cinco silos com capacidade para 50 mil sacas cada um estão sendo construídos para a próxima safra. A indústria também está no foco dos investimentos para elevar a capacidade de produção de três mil para cinco mil sacas/dia.

Poços de Caldas, área que também beneficia o café arábica para exportação, tem capacidade de preparo de até 2.500 sacas/dia, enquanto que em Piumhi ” onde os armazéns comportam 140 mil sacas – a produção industrial é de 1.500 sacas/dia.

O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, afirma que a estrutura da cooperativa para armazenar e preparar o café, formando os blends para a exportação, oferece a garantia aos importadores com relação ao recebimento dos grãos verdes. “Mesmo diante de algum imprevisto, nossa produção não para devido ao suporte que cada unidade nos oferece. Garantimos ao mercado o cumprimento do nosso compromisso“, declara.

Em 2014, a Cooxupé exportou 3,2 milhões de sacas de café, representando aumento de 19% comparado ao ano de 2013.

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